quinta-feira, 29 de maio de 2014

OITAVO DIA DE ESTÁGIO

NOS CENÁRIOS DA PRÁTICA ...

Ações em saúde coletiva – E.E. Monsenhor Leopoldo Hoff


- aplicação tópica de flúor

- ART - foi feita nos alunos que apresentavam lesão de cárie. Os materiais utilizados: curetas e ionômero de vidro para restauração.



Planejamento das ações de saúde nas escolas 


- Após a escolha da escola, deve-se entrar em contato com os dirigentes da escola para agendar as visitas. Cabe ao cirurgião dentista fazer o exame epidemiológico para identificar as necessidades das crianças, encaminhando-as pra unidade quando necessário.

Deverá ser feito a evidenciação de placa bacteriana, escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor o,2%. 

- Deve-se fazer o planejamento de atividades pedagógicas que falem sobre hábitos saudáveis, formação de placa bacteriana, cárie, doença periodontal, noções gerais sobre anatomia da boca e função dos dentes.



    ''O tratamento clínico fica a cargo de cirurgiões-dentistas e THDs (técnicos em higiene dental), estes com supervisão do cirurgião-dentista. As ações coletivas de saúde bucal devem ser feitas, preferencialmente, pelo THD (técnico em higiene dental), pelo ACD (atendente de consultório dentário) e pelo ACS (agente comunitário de saúde), sendo da competência do cirurgião-dentista o planejamento, organização, supervisão e avaliação dessas ações (VASCONCELOS, 2001).''


http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf



PRATICAR E REFLETIR




Ações em saúde coletiva – E.E. Monsenhor Leopoldo Hoff


- Aplicação tópica de flúor

- ART 


Reflexões



A partir desse estágio aprendi a importância de avaliar o indivíduo como um todo, levando em consideração os hábitos desse paciente, o ambiente familiar, fatores psicológicos, grau de informação, saúde sistêmica desse paciente, entre outros fatores. O contato direto com a prática do Sistema Único de Saúde, despertou em mim, a vontade de fazer a diferença e não apenas criticar as falhas de gestão que possui, pois , infelizmente, muitos dos problemas desse sistema estão nos profissionais que se valem da falta de recursos para não desempenhar o trabalho da melhor forma.

A odontologia minimamente invasiva preconiza a preservação do tecido dentário, optando por tratamentos que envolvam o mínimo desgaste possível ou nenhum do dente. Na escola tivemos a oportunidade de por em prática esse conceito, ao fazermos restauração atraumática nos dentes de algumas crianças.
Na minha opinião, na hora de escolhermos o melhor tratamento e o menos invasivo possível para o paciente, devemos levar em consideração os hábitos, contexto social e familiar o qual esse individuo pertence. Não adianta simplesmente querermos preservar a estrutura dentária do individuo, sem fazermos um trabalho de prevenção e educação. Se optarmos por um tratamento conservador, deveremos orientar esse paciente sobre os cuidados com escovação e alimentação, uso de flúor e que ele deverá fazer visitas periódicas ao dentista. É importante observar a dentição, se é um dente permanente ou decíduo.
Opções de tratamentos minimamente invasivos – aplicação de flúor, ART e tratamento expectante em lesões de cáries profundas.
Não adianta querermos fazer o tratamento restaurador atraumático nas crianças, visando apenas a nossa prática e aprendizado pessoal, sem exercermos nosso papel como educadores, criando atividades pedagógicas que informem e conscientizem as crianças da importância do cuidado com a saúde

SÉTIMO DIA DE ESTÁGIO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ARTIGO  :


A visita domiciliária na estratégia de saúde da família: conhecendo as percepções das famílias



     A visita domiciliar é uma das ações que pode facilitar a compreensão e o cuidado às famílias atendidas ao propiciar o conhecimento de seus modos de vida, crenças, cultura e padrões de comportamento, permitindo incorporar tecnologias leves no cuidado, como humanização.
    A visita domiciliar na ESF é um importante instrumento para a prestação de assistência no domicílio, entretanto, o processo de adentrar o domicílio das famílias requer preparo acerca das concepções de espaço público e privado das famílias atendidas e dos profissionais de saúde, de modo que possa contribuir para a efetivação das premissas de assistência e promoção de saúde adotadas pelo SUS no Brasil.
     A VD enquanto ferramenta de assistência à saúde objetiva também orientar, educar, reabilitar e fornecer subsídios para que as famílias atendidas tenham condições de se tornarem autônomas e corresponsáveis no cuidado à saúde. Para que isso efetivamente ocorra, é relevante que exista um processo de interação e comunicação horizontal entre os profissionais de saúde e as famílias, em que os sujeitos interajam da mesma maneira e intensidade, e que as representações das mesmas acerca do processo saúde-doença sejam consideradas no planejamento, organização, execução e avaliação das ações promotoras de saúde.